sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E QUE 2011 SEJA DE MUITA PAZ. NÓS DA 100.5FM A RSTRE/MG DESEJAMOS A TODOS VOCÊS.





Abra seu coração...Sonhe... Deseje... Ame... Sorria...Seja feliz voltando a ser criança...Te desejo um Natal cheio de paz, amor e felicidade.E que você realize seus sonhos...Mas principalmente que continue a sonhar......sempre !!!

EU, MENINO...E ELE


Eu, menino, sentado na calçada sob um sol escaldante, observava a movimentação da turba em volta e tentava compreender o que ocorria.- Que é o Natal - indagava-me, em silêncio.Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em que o Papai Noel, no seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo brinquedos a todas as crianças.- E por que então eu, que passo a madrugada ao relento, nunca vi o trenó voador - perguntava-me. - Onde estão os meus presentesE eu, menino, concluía que não deveria ser isso o Natal.Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas abraçassem seus familiares e fossem mais cordiais umas com as outras. Talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão.- Mas então por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso - inquiria-me, perplexo. - E por que trabalha a polícia no NatalE eu, menino, entendia que não devia ser assim...Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico em que as pessoas enchiam as igrejas em busca de Deus.- Por que, então, não saem de lá melhores do que entraram - debatia-me, na ânsia de compreender aquela ocasião enigmática.Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento...E eu, menino, mergulhado em tão profundas reflexões, vi aproximar-se um homem. Era um belo homem. Não era gordo nem magro, tão alto quanto baixo, nem branco, nem preto, nem pardo, amarelo ou vermelho.Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que, numa voz com tom de afago, saudou-me:- Olá, menino!- Oi... - respondi, tímido.E, num quase êxtase de admiração, vi-o acomodar-se a meu lado, na calçada, sob o sol escaldante.Eu, menino, na naturalidade de menino, aceitei-o como amigo num olhar. E atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia:- Que é o NatalELE, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno:- Meu aniversário.- Como assim - indaguei-lhe, percebendo que estava só. - Por que não estás em casa Onde estão os teus- Essa - falou-me, apontando a multidão que vagava - é a minha família.Eu, menino, não compreendi.- Também tu fazes parte da minha família... - acrescentou, aumentando a confusão.- Não te conheço! - rebati.- É por que nunca te falaram de mim. Mas eu te conheço. E te amo...Estremeciam-me de emoção aquelas palavras, na minha fragilidade de menino.- Deves estar triste - comentei. - Estás só no dia do próprio aniversário...- Neste momento, estou contigo - respondeu-me, meneando a cabeça negativamente.E conversamos. Uma conversa de poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um inefável transbordar de sentimentos, naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma.O sol entregou o céu às estrelas.E conversamos. Eu, menino, e ELE.E ELE me falava, e eu o amava. E eu o absorvia. E eu o sentia.Eu, menino: cordas. ELE: artista. E se fez melodia entre nós!...E eu, menino, sorri...Quando a noite cedeu vez à madrugada, enquanto piscavam as luzes que adornavam as residências, ELE se ergueu e pressenti que era a despedida. Suspirava, de alma renovada.Abracei-o pela cintura, dizendo:- Toma o meu presente... Feliz aniversário!Ergueu-me no ar, com seus braços fortes-fracos, tão fortes quanto a paz, e disse-me:- Presenteia-me compartilhando este abraço com a minha família, que também é tua... Ama-os com respeito. Respeita-os com ternura. Sê terno com carinho. Acaricia-os com justeza. Julga-os com amor... E tem um feliz Natal!Porque não quisesse vê-lo ir-se embora, saí correndo em disparada pela rua. Abandonei-o, levando-o para sempre no mais íntimo do coração. Fui em busca de braços que aceitassem os meus...E eu, menino, nunca mais o vi. Somente quando deixei de ser menino ouvi novamente falarem daquele amigo da noite de Natal: Jesus.E eu, menino, sorri...

O MELHOR PRESENTE


Era véspera de Natal quando uma garotinha de 10 anos entrou na joalheria e pediu com os olhinhos brilhando de emoção para ver um colar azul que estava na vitrine. O dono da loja, desconfiado, mostrou o colar à menina. - É para minha irmã mais velha, quero dar para ela o melhor presente que eu possa comprar, sabe, desde que minha mãe morreu é ela quem cuida de mim. Ela é muito boa e eu quero dar um presente lindo, como esse colar. O dono da loja, novamente desconfiado, perguntou: - Quanto dinheiro você tem? A menina mostrou um lencinho e dentro tinha dez reais em moedas. E a menina perguntou: - Isso dá? Quero que o senhor faça o melhor embrulho que puder. O mais bonito! O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em uma caixa bem bonita, embrulhou, fez um caprichado laço de fita e disse à menina: - Tome! Leve com cuidado para não perder. E a menina saiu feliz saltitando pela rua. Quando chegou a noite de Natal, alguns minutos antes da loja fechar, já era tarde e as vendas tinham sido ótimas, entra na loja uma linda moça de uns 18 anos, e pergunta: - Este colar foi comprado aqui? - Sim, senhorita, respondeu o dono da loja. - E quanto custou? - Ah! Falou o dono da loja - o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente. E a moça continuou: - Mas minha irmãzinha não tinha dinheiro para comprar este colar. Eu sei que ela não tinha mais do que R$10,00. O homem tomou o colar, refez o embrulho, colocou a fita e devolveu-o à moça dizendo: - Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa poderia pagar. Ela deu tudo o que tinha! O silêncio encheu a pequena joalheria e duas lágrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto suas mãos pegavam o embrulho... Esta história toca o coração pela doçura, amor, carinho e honestidade dos personagens.
Que neste Natal e sempre, nossos corações se encham de amor, e que, como aquela menina, possamos dar tudo que temos para ver feliz o nosso próximo, sem poupar esforços para ajudar os outros. É o que nós locutores da 100.5fm a radio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Espinosa/MG desejamos a todos.